Menú:
Home-Page / Agenda Semanal / Futebol / Futebol - Camadas Jovens / Hóquei em Patins / Hóquei em Patins - Camadas Jovens / Basquetebol / Futsal / Voleibol / Andebol / Ciclismo / Atletismo / Triatlo / Judo
/ Futebol de Praia / Crónicas dos jogos / Análises de jogadores / A minha semana de Benfica /
Entrevistas /
Canto Artístico ziabloO /
piccolo falou... /
Pré-Época /
Jovens emprestados /
Jogos Pré Época 2009/2010
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Duas pérolas: Nelson Oliveira e Roderick Miranda
Os muitos benfiquistas que não acompanham regularmente as camadas jovens certamente estranharam o aparecimento no estágio de pré-temporada de dois “putos” provenientes da equipa de juniores que ficou a uma batalha de pedras de vencer o título nacional da categoria.
Roderick Miranda e Nélson Oliveira, contudo, há já algum tempo que se afirmam como duas “pérolas” do Caixa Futebol Campus, não passando a sua qualidade despercebida a quem acompanha os escalões de formação encarnados. Nascidos em 1991, os jovens são também chamada assídua à selecção nacional de sub-19 (um escalão acima) sendo que Nélson Oliveira já foi mesmo convocado para um estágio nos sub-21 nacionais.
Roderick Miranda, trinco de origem, foi descoberto como defesa central pelas mãos do Prof. João Couto nos juvenis e, desde então, nunca mais perdeu o lugar. Pedra chave no título conquistado nesse escalão em 2007/2008 assumiu-se desde cedo como titular nos juniores na época transacta (pese embora a concorrência de João Pereira e Abel, jogadores de 2º ano). Muito alto (mais de 1,90m) e imperial no jogo aéreo, Roderick está muito longe de ser o típico central alto e tosco. Tecnicamente evoluído (muito por culpa de ter tido formação de centrocampista) o filho do ex-jogador Ademir Miranda acaba por ser o primeiro a tentar construir jogo na sua equipa, privilegiando o passe certo em detrimento do típico “chutão”. Sereno e com personalidade, Roderick gosta dos grandes jogos e é aí que mais brilha (como bem ficou patenteado na fase final). Exímio no desarme, raramente recorre à falta para travar os seus adversários directos.
Trata-se de um jogador com uma classe e elegância pouco vista em centrais (um pouco ao estilo de Ricardo Carvalho) e com muita qualidade que terá forçosamente que ser aproveitada. Tem por vezes alguns lapsos de concentração, facilitando um pouco demais quer por excesso de confiança, quer por não querer jogar “feio”. Terá também de “encher” um pouco mais para poder ganhar uma envergadura que permita bater-se com centrais atleticamente mais fortes, bem como de ganhar mais alguma agressividade na disputa da bola e “dar porrada” nos avançados quando assim for preciso. Pequenos retoques a aprimorar num jogador que já é grande demais (pudera… com 1,92m!) para o nacional de juniores!
Já Nélson Oliveira, a realizar a sua 2ª pré-temporada junto dos seniores do Benfica, trata-se de um jogador com características pouco vistas nos típicos avançados portugueses. Contratado ao Sp. Braga com idade de juvenil, cedo se tornou figura máxima na equipa de juvenis que se sagrou campeã nacional, o que fez com que alguns tubarões europeus o assediassem, levando o Benfica a avançar desde logo para a assinatura de contrato profissional com o jovem de Barcelos. Depois de uma época um pouco aquém das expectativas, Nélson apareceu em grande na Fase Final e, juntamente com Ishmael Yartei, foi a figura da equipa nesta fase, quer pelos golos decisivos, quer pela sua acção em prol da equipa.Com muita personalidade, é exímio a receber a bola de costas para a baliza, faz valer a sua altura (1,87m) e relativa envergadura para desgastar imenso uma defesa. Contudo, desenganem-se aqueles que pensam que com estas características físicas, Nélson Oliveira é o típico ponta de lança de área. Relativamente rápido e móvel, Nélson gosta de jogar solto no ataque, descaindo para ambos os flancos e recuando ao meio-campo para vir buscar jogo. Senhor de uma técnica apuradíssima, faz gato-sapato dos defensores contrários, pecando por vezes um pouco pelo excesso de individualismo. Além disso, possui um remate muito forte, realizando muitas vezes diagonais vindo da esquerda e aplicando o seu potente pé direito na meia-distância.
Tem, contudo, ainda muito para trabalhar, no intuito de corrigir algumas deficiências no seu jogo, como o fraco jogo de cabeça ou o soltar a bola mais depressa. Apesar disso, e mesmo tendo um longo caminho à sua frente, com tamanha qualidade e classe (por vezes confundidas com tiques de vedetismo), Nélson Oliveira, não raras vezes já comparado à super-estrela Zlatan Ibrahimovic, tem tudo para, num futuro próximo, ser a nova grande esperança do futebol benfiquista e nacional.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Mas hoje não é 5.ª 23 de Julho, mas sim 4.ª 22 de Julho.
ResponderEliminarBom post, confesso que não acompanho muito os nossos jovens.
Por apostas em pérolas, devíamos também apostar no caboverdiano Rody.
ResponderEliminarhttp://alminhaspensadoras.blogspot.com/
Confesso que não conhecia o Roderick e foi uma surpresa bastante boa.
ResponderEliminarQuanto ao Nélson Oliveira parece acusar algum nervosismo quando chamado à equipa principal. Seja como for são duas grandes promessas do nosso futebol e estou em crer que se o Benfica os souber projectar (com calma) na equipa principal poderão vir a constituir duas enormes mais valias.
Relativamente à comparação entre o Nelson e o Zlatan acho que deviamos ser mais comedidos.