sábado, 4 de outubro de 2008

Mundial de Futsal 2008: Entrevista Ricardinho após derrota contra a Itália


“Sabemos que só dependemos de nós”, Ricardinho

Após a primeira derrota da Selecção Portuguesa no Campeonato do Mundo de futsal, Ricardinho, o autor do único golo português frente à Itália, falou em exclusivo com o Desporto10. O ala revelou que, apesar da derrota, a Selecção continua concentrada e consciente de que só depende de si para continuar no Mundial.

Qual foi a sensação de marcar o seu primeiro golo num Mundial?

Ricardinho – “Foi bom. É sempre importante marcar numa competição destas, principalmente contra uma equipa como a Itália, que é vice-campeã mundial. No entanto, o golo acabou por ter um sabor amargo porque não foi suficiente para ajudar a equipa a vencer o encontro.”

O encontro com a Itália acabou por ser muito equilibrado. Os golos italianos surgiram em lances de bola parada e o jogo foi muito disputado. O que é que aconteceu?

Ricardinho – “Acho que foi equilibradíssimo. Tivemos mais oportunidades de golo na primeira parte mas acabámos por não finalizá-las. Uma equipa como a nossa não pode sofrer golos de bola parada como sofreu hoje e temos de melhorar nesse aspecto. Acho que tem sido um dos pontos em que temos estado menos bem e temos de melhorá-lo.”


O próximo adversário será os EUA, na segunda-feira, que ainda não venceram neste Mundial. Tencionam, certamente, aproveitar esse aspecto para regressarem às vitórias…

Ricardinho – “Ainda temos dois jogos difíceis, contra a Tailândia e os EUA, que têm vindo a melhorar neste Mundial. Estamos concentrados no que temos de fazer, sabemos que só dependemos de nós para continuar em prova e é nesse sentido que iremos encarar os próximos dois jogos da fase de grupos.”

Nas emissões televisivas nota-se que os jogos têm estado com boas assistências. Como é que têm encarado o facto de estarem a jogar no Brasil, onde existem tantos adeptos de futsal?

Ricardinho – “Jogar numa competição destas é sempre bom. Jogar no Brasil é melhor ainda. Os jogos têm tido muita assistência e, por vezes, o barulho do público no pavilhão até dificulta a comunicação entre os jogadores. Nas jogadas de 3 para 2 ou de 2 para 1, torna-se difícil ouvir as indicações dos colegas. No entanto, é sempre bom ver os pavilhões cheios de pessoas entusiastas da modalidade.”

Entrevista de Ana Filipa Lopes
Fonte: Site Desporto 10

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