domingo, 20 de dezembro de 2009

Basquetebol: Benfica Vence Clássico

Maturidade benfiquista foi decisiva

No jogo mais aguardado da sétima jornada da Liga de Basquetebol, o Benfica venceu o eterno rival FC Porto, por 78-72, dando assim continuidade à sua invencibilidade no campeonato. Depois de uma primeira parte morna, o jogo atingiu os níveis de emotividade esperados, não defraudando todos aqueles que esperavam ver um bom espectáculo de basquetebol. Embora alguns lapsos indesculpáveis, venceu a equipa que melhor soube controlar os níveis de ansiedade, demonstrando que, nesta fase, possui mais traquejo para abordar os momentos decisivos dos encontros.

Foi com alguma surpresa, que os dois conjuntos se apresentaram na sua máxima força, após as recuperações “milagrosas” de Sérgio Ramos e Jeremy Hunt. Também aqui se jogou durante a semana que antecedeu este clássico, com ambos os técnicos a esconderem a utilização dos jogadores supostamente indisponíveis para este encontro.

Mas para os cincos iniciais, os dois técnicos foram cautelosos, optando por manter os recém recuperados no banco de suplentes. Se no FC Porto a equipa inicial não surpreendeu, no Benfica a entrada de Diogo e principalmente a utilização simultânea de Frisby e Évora, fugiu um pouco ao que vem sendo hábito nos encarnados.

Apesar do triplo de Diogo Carreira no início do encontro, os primeiros minutos do jogo foram típicos de um clássico, onde se lutou mais, saindo prejudicado o espectáculo. Mesmo assim, começou melhor a equipa da casa - apenas 2 pontos dos portistas nos primeiros 5 minutos - , recorrendo ao seu jogo interior, onde a presença das suas “torres” a fazendo mossa, particularmente Frisby, que foi um autêntico quebra cabeças para a defesa portista. Já com Hunt, a jogar na posição de segundo base, e André Bessa a comandar muito bem o ataque da equipa azul e branca, que o diga Carlos Andrade, a vantagem dos encarnados foi decrescendo, atingindo-se o final do 1º quarto com as duas equipas separadas por 1 pontos (22-21), favorável à turma das águias.

Para o segundo quarto, o técnico Moncho Lopez tentou surpreender experimentando uma defesa 2x3, que o extremo benfiquista João santos,
rapidamente se encarregou de ultrapassar, com 5 pontos consecutivos. Foi um mau período dos visitantes que obrigou Moncho Lopez a interromper a partida (6.20 minutos para jogar), de modo a impedir que a diferença que já se registava (25-33) se avolumasse ainda mais. Passando a jogar melhor o bloqueio directo na bola, e sobretudo, a bater-se melhor na luta pelas posições interiores, os portistas voltariam a fechar o resultado, e não fosse um lançamento de 2 pontos de Sérgio Ramos, no último segundo da 1ª parte, a diferença ter-se-ia mantido (41-38).

Para a segunda parte, o técnico Henrique Vieira apostou ainda mais na estatura do seu cinco em campo, passando a jogar com Ben Reed na posição de base, ocupando Sérgio o lugar deixado em aberto na posição de extremo. Como resposta, os dragões optaram pelo regresso à sua defesa zona, privilegiando a ocupação das áreas mais próximas do cesto e arriscando na concessão de lançamentos exteriores aos encarnados. E se, inicialmente o jogo parecia correr de feição à equipa da casa, com Sérgio a acertar “duas bombas”, o sucesso do tiro exterior foi decrescendo, potenciando o equilíbrio na marcha do marcador. No último minuto do período os ânimos aqueceram, com a marcação de uma falta anti-desportiva a Carlos Andrade. Para além de um lance-livre adicional, deu origem a um triplo na posse de bola subsequente, justificando o pequeno fosso no resultado – 6 pontos 59-53) – favorável aos encarnados.

Os primeiros 5 minutos do derradeiro quarto mantiveram a tendência que se registava no final do período anterior (68-62), apenas com a curiosidade de se terem invertido os papéis na defesa, sendo agora os encarnados, nas suas alternâncias defensivas, aquela que mais optava pela defesa zona 2x3. A linha de lance-livre passou então a ser o principal “carrasco” da equipa azul e branca, fruto do aumento da sua agressividade defensiva, e frustração ofensiva pela não concretização dos seus lançamentos triplos. A 2.24 minutos do final do encontro e com o resultado em 74-66, Moncho manda avançar a sua equipa para uma pressão campo todo, na tentativa de recuperar. Momento este, para Ben Reed dar uma ajuda cometendo uma falta anti-desportiva, tendo a posse de bola. De seguida, após uma reposição na linha final, Ben cometeu um turnover que terminou com mais um triplo de Hunt,colocando o resultado em 74-72, para os visitados a 1.17 minutos para o final do encontro. Seguiram-se dois ataques, um para cada equipa, sem sucesso, cabendo depois a Diogo Carreira ir para a linha de lance-livre, onde converteu apenas um (75-72). A precipitação ofensiva de Jeremy Hunt acabou por colocar um ponto final no encontro, quando com ainda bastante tempo de ataque forçou um lançamento de 3 pontos, na tentativa do empate. Ben Reed selou o resultado final do encontro, colocando o marcador em 78-72.

As boas exibições de Will Frisby (14 pontos, 10 ressaltos, 4 assistências, 3 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), MVP da equipa, e Sérgio Ramos (16 pontos, 10 ressaltos), mesmo sem treinar, foram decisivas para a manutenção da invencibilidade dos encarnados no campeonato.

Nos dragões, a dupla de norte-americanos composta por Julien Terrel (20 pontos, 11 ressaltos, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) e Jeremy Hunt (12 pontos, 5 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências) foi a que mais se destacou.

Fonte: fpb.pt

1 comentário:

  1. E um post a criticar o vergonhoso jantar do presidente da câmara de Lisboa com o corrupto que um dia disse publicamente que só queria ver Lisboa a arder...???

    já enviei o seguinte e mail para o sr costa...

    Vergonhoso o presidente da câmara municipal de Lisboa sentar-se á mesa com um individuo que publicamente já disse que "SÓ QUERIA VER LISBOA A ARDER", e que odeia o emblema mais representativo da cidade de Lisboa, alem de ter sido condenado por corrupção...!!!

    Diz me com quem andas te direi quem és...

    Exige -se um pedido publico de desculpas aos lisboetas em geral e aos benfiquistas em particular...

    Natálio Santos

    PS- e não sou de Lisboa, sou de V.N.de Gaia, mas sou do Benfica e não perdoo a que falta ao respeito ao meu amado clube !! benfiquistas e lisboetas todos e enviar e mails a mostrar o nosso repudio, e mais uma vez vos digo "BENFIQUISTAS A NOSSA INÉRCIA É A FORÇA DOS CORRUPTOS...!!!

    ResponderEliminar