O Benfica alcançou ontem uma vitória muito sofrida frente ao Instituto D. Jõao V, só na 2ª parte e já perto do fim conseguiu marcar e inverter o resultado.
A primeira parte então foi mesmo muito complicada, com a turma de Nuno Dias a fazer 20 minutos praticamente perfeitos a nível táctico e defensivo. Os comandados de André Lima também tiveram a sua dose de culpa porque estiveram pouco pressionantes e sempre em baixo ritmo quer nas movimentações como na circulação de bola.
Mesmo assim a 1ª grande oportunidade foi do Benfica que logo aos 3 minutos desperdiçou uma situação clara de 2 para 1 mas na resposta o Fábio Aguiar colocou os visitantes em vantagem. Estavam reunidas todas as condições para o Instituto fazer o seu jogo preferido, recuaram as linhas e esperaram o adversário e quando em posse de bola faziam avançar o GR até à linha de meio campo para fazerem posse de bola.
Os encarnados não viam forma de quebrarem a resistência do Instituto e a equipa ia demonstrando alguns sinais de nervosismo que se foram estendendo às bancadas, fruto também dos constantes pedidos de assistência médica do GR André Sousa numa clara tentativa de quebrar o ritmo do jogo.
Na segunda parte a atitude da equipa foi bem diferente, entrou mais agressiva imprimindo maior velocidade e começou a pairar no ar o "cheiro a golo" encarnado. O André Sousa ia adiando o golo com um punhado de boas intervenções e a bola parecia que não queria entrar, uma bola no poste do Paulo César, ressaltos nos adversários que desviavam a bola da baliza, aconteceu de tudo.
Até que aos 35 minutos César Paulo assistiu Marinho e o internacional portugues quebrou finalmente a resistência do Instituto. Estava feito o mais difícil que era marcar o 1º e logo no minuto seguinte o César Paulo confirmou a reviravolta fazendo o 2-1. Se as coisas estavam agora difíceis para o Instituto ainda ficaram piores quando pouco depois Tuquinha travou em falta Ricardinho que seguia isolado para a baliza e recebeu ordem de expulsão.
Com um jogador a mais e a apenas 2 minutos do fim o Benfica privilegiou a posse de bola e quando surgiu a 1ª oportunidade não perdoou e fez o 3-1 pelo Ricardinho. Estava feito o resultado final e público e equipa respiravam de alívio depois de um jogo muito complicado.
Destaque para a bela exibição do «Imperador» César Paulo que especialmente na 2ª parte esteve em grande, sendo o principal responsável pela reviravolta no marcador.
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