sábado, 7 de fevereiro de 2009

Júniores: Destaques da equipa


David Simão

O habitual camisola 10 tem sido, de longe, o melhor e mais decisivo jogador do Benfica nesta temporada. Actuando normalmente como médio-centro, mas por vezes também um pouco mais adiantado no terreno, Simão tem pautado esta temporada por uma regularidade que alguns duvidavam que fosse capaz de almejar. Organizador máximo do jogo ofensivo, comanda a equipa do Benfica usando o seu fantástico pé esquerdo como se fosse uma batuta, com pormenores técnicos deliciosos, capacidade de passe curto e longo fora do normal e uma meia-distância que se destaca neste escalão. Além disso, evoluiu muito em termos defensivos, mostrando mais garra e acerto na hora de fechar caminhos para a sua baliza, descobrindo também uma faceta de goleador que o torna o goleador incontestado desta equipa, autor de inúmeros golos decisivos nesta campanha. Tem, obviamente, que limar algumas arestas, nomeadamente a nível de velocidade de execução e resistência. É ainda acusado por alguns adeptos por ter uns certos “tiques” de vedeta que podem prejudicar a sua evolução. O que é certo é que tanto o Nacional de Juniores como a Liga Intercalar (onde foi figura maior da equipa do Benfica) mostraram que David Simão é jogador para altos voos. De águia ao peito.


Abel Pereira

Lembram-se de Ricardo Rocha? Pois bem, o antigo camisola 33 do Benfica tem aqui um digno sucessor. Titular indiscutível no eixo da defesa encarnada, Abel compensa algumas limitações técnicas e físicas (é um jogador relativamente baixo) com empenho máximo na disputa de todos os lances. Veloz e, por isso mesmo, muito eficaz a dobrar os companheiros, com forte capacidade de desarme e de impulsão (o que, apesar da baixa estatura) o faz dominar o jogo aéreo, assume-se como o patrão da defensiva. Se será jogador para um dia vir a envergar a camisola sénior do Benfica só o tempo o dirá. As suas limitações em termos de altura podem limitar também as suas metas futuras. Contudo, as equipas campeãs também se fazem de operários, jogadores profissionais e competentes que dão tudo pela camisola e, nas palavras do próprio Abel, “ajudam os companheiros a chegar mais longe”. E nisso, o camisola 3 é um verdadeiro campeão!


Ishmael Yartei

O “Giggs” do Gana, como ficou conhecido quando chegou ao Benfica, cedo se desmarcou do estilo do capitão do Manchester United e mostrou qualidades lhe permitem vir a escrever uma história só sua. Já na época passada foi um dos jogadores mais em foco e, neste ano, apesar de ter sido inscrito tardiamente devido a problemas burocráticos, depressa deixou a sua marca. Esquerdino, actuando preferencialmente como médio interior mas não desconhecendo por completo as posições de nº10, extremo esquerdo ou mesmo lateral esquerdo, faz da velocidade de execução a sua maior arma. Muito dinâmico, parece carburar a um ritmo diferente dos restantes jogadores, aproximando-se mais de um ritmo “sénior”, sendo talvez por isso mesmo um dos jogadores mais requisitados por Quique para os trabalhos do plantel principal. É também um jogador com uma maturidade acima da média, sabendo quando soltar a bola e sendo dotado de uma capacidade de passe e de remate bastante boa. Acaba por ser o expoente máximo da aposta do Benfica no mercado estrangeiro, mostrando que os jogadores vindos de fora, desde que tenham qualidade indiscutível, são muito bem-vindos ao Sport Lisboa e Benfica.


Leandro Pimenta

Fez manchetes dos jornais já esta época, sendo apelidado de “novo Rui Costa”, pelo facto de ser aposta pessoal do novo director desportivo do Benfica. Contudo, as semelhanças com o antigo “maestro” ficam-se pela imprensa desportiva generalista que, em geral, pouca atenção dá às camadas jovens (a não ser que se trate da “melhor academia do universo e arredores”). Leandro Pimenta é um médio esquerdino que se destaca pela sua capacidade de passe e simplicidade de processos, bem como pela sua capacidade de ocupação de espaços e leitura táctica, sendo excelente defensivamente. É, acima de tudo, um jogador extremamente regular e maduro, controlando o meio-campo benfiquista com mestria e utilizando a sua técnica desenvolvida para o prol do colectivo. Tem sido posto à prova por João Alves, que já o utilizou como defesa esquerdo e extremo-esquerdo e manteve a mesma humildade de sempre, dando o máximo para o benefício da equipa. Tem, como é óbvio, características que necessita de aprimorar, como o remate de meia–distância (não é mau mas tem de arriscar mais) e a criatividade ofensiva. Julgo que um empréstimo só poderá ser positivo para a sua evolução. Porque a qualidade está toda lá.


Domingos SilveiroAdul

É, sem dúvida, uma das figuras desta equipa. E, apesar de tudo, um dos jogadores do plantel que menos minutos têm. Quando se via perante equipas fechadas, que preferiam colocar o autocarro em frente da baliza ao invés de disputar o jogo, João Alves fazia saltar do banco o rápido Adul e o avançado raramente desiludia. Não raras vezes foi seu o tento que fez cair muralhas adversárias, abrindo o caminho para vitórias que se avizinhavam sofridas. Foi, por isso, desde cedo apelidado de “talismã” desta equipa, um pouco à semelhança, na devida escala, de Pedro Mantorras no plantel sénior. Jogando como avançado móvel num 4x4x2 ou mais encostado à banda direita, Adul fez da velocidade e do seu sentido de oportunidade uma mais valia inegável para esta equipa. Contudo, é um jogador que apresenta ainda inúmeras limitações, nomeadamente ainda alguma ingenuidade e inconsequência em muitas das suas acções. Mas é ainda de primeiro ano. Tem ainda muito tempo para evoluir e para, definitivamente, deixar de ser o suplente milagroso, e se assumir como uma das pedras basais da equipa de juniores do Benfica.

Júniores: Uma temporada atribulada


Depois de uma época algo atribulada onde, apesar de juntar duas das melhores gerações da formação benfiquista (89 e 90) dos últimos largos anos, os resultados não foram muito positivos e nem o talento de jogadores André Carvalhas, Miguel Rosa ou Orpheé Demel permitiu alcançar o tão desejado título, a política do Benfica face à equipa de juniores mudou bastante.

Contrapondo com a época anterior, em que se apostou, sem grande critério e em fases decisivas da temporada, em jogadores estrangeiros de qualidade duvidosa (Guido, Wagner, Rodrigo) ou de boa qualidade mas para posições pouco carenciadas (o melhor exemplo é Abdoulaye Fall) o Benfica procurou ser mais criterioso nas contratações, preferindo apostar em jogadores nacionais, mais identificados com a grandeza do clube e com o futebol português no geral.

A tal facto não será alheia a entrada de Rui Costa para director desportivo dos seniores, o que permitiu que muitos juniores e ex-juniores participassem na pré-temporada de Quique, tendo demonstrado sempre o antigo camisola 10 dos encarnados uma enorme sensibilidade para as camadas jovens, acompanhando muito de perto a evolução das jovens promessas benfiquistas.

Assim, transitaram do plantel do ano anterior Diogo Freire, Abel Pereira, João Pereira, David Simão, Leandro Pimenta, Ishmael Yartei e André Soares. Foram promovidos apenas 5 campeões nacionais de juvenis: Nélson Oliveira, Saná, Diogo Figueiras, Roderick Miranda e Adul. Quanto a caras novas, destacou-se o regresso de Pedro Eugénio, após um ano de empréstimo ao Farense e a aposta no mercado nacional: Pedro Miranda (ex-Odivelas), Danilo Pereira (ex-Estoril), Ivanir Rodrigues (ex-Real) e Hélio Vaz (ex-Montijo) reforçaram os quadros da equipa que continuava a ser liderada por João Alves, integrando agora também a antiga glória encarnada Bastos Lopes na equipa técnica. A contratação do antigo extremo do Porto, José Alves “Coelho” ao Inter de Milão, após uma dura batalha legal com os portistas, era a aquisição mais sonante deste plantel. De estrangeiros veio apenas Billa, um rápido avançado que acabou por ser inscrito quando o campeonato já decorria.

Desde logo começou a polémica. Num plantel relativamente curto e algo desequilibrado, muita estranheza causaram as dispensas de alguns juvenis como André Campos, Fábio Pereira, Toumany, Abdel Vieira ou Artur Lourenço. E o tempo veio dar razão a estas críticas. Mas já lá vamos.

A época começou com o Benfica a mostrar-se ainda pouco “oleado” mas a conseguir ir amealhando algumas vitórias importantes, o que lhe valeu desde muito cedo a liderança do campeonato. As deslocações vitoriosas a Setúbal (1-3) e à Reboleira (0-3), bem como a vitória caseira face ao Belenenses (2-1) motivou bastante a equipa e só uma derrota inesperada no Seixal frente ao Real (1-2) impediu um princípio de época a roçar o perfeito em termos de resultados.

Contudo, com o início da Liga Intercalar, que supostamente serviria para alguns destes jovens mostrarem atributos junto de jogadores do plantel principal (mas que cedo se percebeu ser uma competição quase exclusivamente para juniores), cedo se percebeu que o plantel era demasiado curto para andar a fazer jogos à quarta e ao sábado, com muitos encontros da selecção pelo meio.
Por esta altura, o Benfica teve que se deslocar a Alcochete para defrontar o eterno rival Sporting e acabou por alcançar um empate que soube a muito pouco, dado que os encarnados estiveram a ganhar a maior parte do jogo (graças a um tento de David Simão), tendo permitido o empate leonino já em tempo de compensação.

Ainda assim, e apesar duma derrota no sempre complicado terreno do Nacional, o Benfica conseguiu dobrar a primeira volta na liderança do campeonato. Contudo, após o regresso das férias do Natal, as coisas começaram a correr menos bem à turma encarnada. Com o plantel algo desfalcado com lesões e baixas de forma em jogadores influentes, o Benfica parecia cada vez mais dependente de David Simão, autor de muitos golos decisivos. Contudo, o habitual capitão não chegava para todas as encomendas e, neste período de menor fulgor o Benfica permitiu empates face ao Setúbal e ao Estrela (em casa) e em Belém, tendo caído para o terceiro lugar do campeonato atrás de Belenenses e Sporting.

E é neste lugar que a equipa se encontra, praticamente proibida de perder pontos sob pena de ver os dois rivais distanciarem-se irremediavelmente, tendo o derby contra o Sporting, em Março próximo, um carácter, se não decisivo, certamente bastante importante.
Respondendo aos apelos de João Alves que, perante uma elevada quantidade de lesionados, muitas vezes teve que recorrer a juvenis para compor o banco de suplentes, a equipa viu-se reforçada neste mercado de inverno com a aquisição de Mário Rui, um lateral esquerdo ex-Valência internacional português, bem como de 2 brasileiros: Adriano (ponta de lança) e Fagner (médio).

De novo se trouxe à baila a questão polémica das dispensas dos juvenis no final da época passada. Tratando-se ainda por cima de jogadores campeões nacionais e de inegável valor, não se compreende a sua partida, tendo em conta que, algum tempo depois, se constatou o quão curto era este plantel.

Analisando os jogadores mais ao pormenor: Diogo Freire e Pedro Miranda têm partilhado a baliza, ainda que o último pareça ter agarrado o lugar nas últimas partidas. Ambos já fizeram boas exibições e tiveram falhas comprometedoras, sendo, no cômputo geral, bastante equivalentes entre si. Na lateral-direita, o titular natural é Pedro Eugénio. Contudo, as lesões têm perseguido o jovem defesa e, apesar de algumas excelentes exibições, tem alternado a titularidade com o banco e com a enfermaria. Nesse posto muitas vezes tem sido utilizado Diogo Figueiras, uma espécie de “pau para toda a obra” no plantel benfiquista que começou a temporada como extremo mas, face às lesões, fez valer a sua polivalência e actuou muitas vezes como defesa direito e, por vezes também, como lateral-esquerdo. Também Tiago Ribeiro e Bakar (juvenis) já foram chamados para ocupar esta posição.

Na esquerda, pensava-se que o lugar seria facilmente de Ivanir. Contudo, as lesões têm traído o ex-Real Massamá e dificultado a sua afirmação no Benfica, tendo sido a maior parte das vezes ocupado este posto pelo experiente, mas adaptado João Pereira.

No centro, Abel Pereira desde cedo se afirmou como indiscutível, estando o outro posto normalmente entregue a Roderick, um central de primeiro ano com impressionante estampa física (com muitas semelhanças físicas com Carlos Mozer) que tem mostrado que é um valor com quem contar num futuro próximo. João Pereira, apesar de muitas vezes adaptado à lateral, também foi jogando por vezes na sua posição natural.

No meio-campo, os nomes de Leandro Pimenta e David Simão são incontornáveis. Se o primeiro tem feito uma temporada muito regular e acertada (ainda que por vezes fora de posição) o camisola 10 tem sido o jogador mais decisivo da equipa, sendo o melhor jogador e goleador desta primeira parte da época. Outra boa surpresa foi a ascensão de Danilo que, timidamente, foi surgindo no meio-campo benfiquista e ganhando aos poucos o seu lugar. Saná, outro dos médios encarnados e um daqueles a quem todos auguram um brilhante futuro, tem tido uma época um pouco aquém das expectativas, saindo um pouco prejudicado do facto de João Alves insistir em colocá-lo fora da sua posição natural. Ishmael Yartei que tem dado o seu contributo à equipa de forma intermitente (ora por lesões, ora por chamadas à selecção do Gana, ora por problemas burocráticos) é também uma das claras mais valias da intermediária benfiquista, sendo um dos jogadores mais chamados para treinar com os seniores.

Nas bandas, Coelho e André Soares, dois bons valores do plantel benfiquista têm desiludido um pouco, alternando boas exibições com prestações fracas, mostrando muitas vezes bastante inconsequência. Lá na frente, Nélson Oliveira tem sido quase sempre o avançado escolhido mas é também uma das desilusões da época, estando longe do jogador que mostrou ser nos juvenis, que motivou chamadas aos séniores e à selecção de sub-21 estando a atravessar uma crise de confiança que o tem afastado dos golos.

Adul, por seu lado, apesar de quase sempre remetido para a condição de suplente, foi “talismã” em muitos jogos, apontando golos decisivos. Hélio Vaz e Billa, apesar de alguns bons apontamentos esporádicos, poucas oportunidades tiveram para mostrar qualidades.

João Alves, um treinador um pouco “diferente” daquele que fez naufragar a talentosa equipa de 2007/2008, fez por tentar melhorar em certos aspectos da sua postura. Contudo, algumas opções tácticas, com a colocação de jogadores fora de posição ou a opção por substituições antes da meia-hora de jogo, bem como a “desevolução” de algumas das pérolas deste plantel como Saná ou Nélson Oliveira, continuam a fazer torcer o nariz a muitos seguidores desta equipa de juniores.

E ainda há a rábula da braçadeira. Habituados a ver um capitão incontestável, como o foi em passados recentes Miguel Victor ou Rosa, este ano a braçadeira tem passado de braço em braço, sendo normalmente de David Simão ou João Pereira, mas também já tendo passado por Leandro Pimenta, Abel Pereira ou mesmo o recém-chegado Coelho!

É certo que ainda falta muito campeonato mas este plantel deve, desde cedo, habituar-se à exigência de fazer parte do Universo Benfica. Esta época tem sido marcada por momentos bons, alternados com alguns de menor qualidade e fulgor. Mas está longe de chegar ao excelente que a qualidade deste plantel e a exigência de vestir o “manto sagrado” reclamam por direito. Esta equipa tem mais que futebol para, com humildade e ambição, etapa a etapa, conquistar o direito de estar na fase final e, perante as melhores equipas nacionais, impor o seu futebol e sagrar-se campeã nacional da categoria. Ou pelo menos dar o que se tem e o que não se tem para esse objectivo.

No Benfica não pode existir mediania ou vitórias morais. E quem carrega o símbolo do Glorioso ao peito tem que estar consciente e orgulhoso da responsabilidade que isso representa. E, mais que ganhar, temos que saber formar jogadores que, a exemplo do seu companheiro Miguel Vítor, saibam vir a ser úteis para o futebol profissional do Benfica. Essa é a grande missão dos escalões de formação. E todos aqueles que, no final desta época, sigam outros caminhos para o seu futuro, saiam do Caixa Futebol Campus formados como jogadores de futebol e como homens. E nunca esqueçam a sagrada divisa desta casa: Et Pluribus Unum.

Futsal: Benfica visita Modicus - Sandim


O Benfica joga amanhã em Gaia pelas 17:00 horas no pavilhão do Modicus - Sandim a possibilidade de voltar à liderança, ainda que partilhada. Para isso acontecer bastará derrotar a equipa local e fruto da derrota do Belenenses e do empate da F. J. Antunes atingirá o primeiro lugar em igualdade pontual com essas duas equipas.

O Modicus - Sandim é o actual décimo classificado e mesmo não sendo das equipas mais fortes do campeonato já conseguiu uma importante vitória quando visitou o pavilhão do Sporting (4-5) e um bom empate caseiro frente ao Instituto D. João V (2-2). No jogo da primeira mão o Mogadouro sofreu uma derrota pesada na deslocação ao pavilhão da Luz, 7-3.

Convocados:

Bebé, Zé Carlos, Rogério Vilela, Pedro Costa, Zé Maria, Gonçalo Alves, Arnaldo, Pedrinho, David, João Marçal, Anilton e Ricardinho.

De fora ficou o guarda-redes Carlos Paulo por opção e o pivot César Paulo ainda a recuperar de intervenção cirúrgica...

Basquetebol: Prossegue a invencibilidade


Embora o resultado final não o demonstre (77-66), o Benfica teve de empenhar-se para superar o Vitória de Guimarães, mantendo dessa forma o seu trajecto cem por cento vitorioso na prova. Os encarnados só a 5 minutos do final da partida conseguiriam afastar-se no marcador, acabando por sair das mãos de João Santos, com 2 triplos consecutivos a 2 minutos do termo do encontro, a confirmação do vigésimo triunfo consecutivo dos encarnados na competição.

Entrou melhor o Guimarães, mais activo e acima de tudo mais predisposto a lutar por todas as posses de bola. Com Julian Blanks a comandar bem a equipa e Donte Minter a dominar os ressaltos, os vimaranenses assumiram o controle do jogo.A troca de bases na turma encarnada (Minhava por Carreira) mexeu com a forma de jogar da equipa. O ritmo de jogo passou a ser outro, as soluções ofensivas passaram a surgir com outra fluidez, beneficiando os encarnados que chegariam ao intervalo no comando do marcador (35-34).

A segunda parte da partida, para além de mais emotiva, foi de uma qualidade totalmente diferente. O recomeço do encontro traria um emocionante duelo entre os atletas Ben Reed e Donte Minter, a assumirem quase exclusivamente durante largo período do encontro, a marcação de pontos dos respectivos conjuntos.

Empatados a 52 pontos à entrada do derradeiro quarto, a partida começaria a pender para o lado encarnado, quando o novo reforço Elvis Évora surgiu na partida. Explorando bem em ataque as situações de bloqueio directo na bola e especialmente na defesa a conseguir suster o endiabrado Donte Minter (33 pontos e 8 ressaltos), Élvis acabaria por ser decisivo nesta fase do jogo.

Arriscou o Guimarães ao tentar limitar o jogo interior de Évora, libertando espaços para que o lançamento exterior surgisse sem oposição. Aproveitou bem João Santos, que com dois triplos consecutivos, acabou por sentenciar a partida a 2 minutos do termo do encontro.

Face à ausência de Sérgio Ramos, ainda não totalmente recuperado da contractura sofrida na meia-final da Taça de Portugal, a dupla norte-americana Ben Reed (15 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências) e Seth Doliboa (15 pontos,11 ressaltos, 2 desarmes de lançamento e 2 assistências) tomou a responsabilidade de liderar a equipa em mais um triunfo no campeonato. Nos forasteiros a fantástica exibição de Donte Minter (33 pontos, 8 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 2 roubos de bola), bem como a do seu compatriota Julian Blanks (10 pontos, 9 assistências, 6 ressaltos e 5 roubos de bola) não foram suficientes para alcançar a vitória.

Classificação:

Fonte: FPB

Cronica: A pérola da formação, Miguel Vítor


Depois de 6 meses emprestados ao Desportivo das Aves, o Miguel Vitor começa a convencer Quique Flores.

Mas falando de algo mais antigo o jogador Miguel Vitor sempre se destacou nas nossas camadas jovens. Foi capitão dos juniores, foi juntamente com Rúben Lima uma das figuras da recuperação do Aves que quando o Miguel Vitor, Ruben Lima e Romeu chegaram o Aves estava a beira de descer de divisão no fim da época acabou em 7 lugar.

Apenas jogou 3 meses porque sofreu uma lesão.

Neste inicio da época começou do banco mas aos poucos tem feito cada vez mais minutos na 1º equipa, fazendo nalguns jogos Sidnei que tinha sido titular no inicio da época sentar-se no banco.

Foi nesta quinta convocado para a selecção nacional de sub-21.

Espera-se que jogue e imponha-se na selecção, como titular e que tenha hipótese de se estrear na equipa principal de Portugal.

É depois de Manuel Fernandes o ultimo jogador vindo na nossa formação a impor-se nos seniores.

Espero que fique muitos anos no Benfica, e que cumpre um dos seus desejos que é ser capitão da nossa equipa sénior tal como foi nos júniores.

Suazo recupera e vai estar no Dragão


A inclusão de David Suazo na convocatória para o clássico do Dragão é uma das notas de destaque na lista dos encarnados para a jornada de domingo. O avançado hondurenho, que esta manhã, no Seixal, já treinou sem limitações, ainda que sob vigilância médica, recuperou de lesão e está em condições de jogar a 17ª ronda.

Quique Flores chamou 20 jogadores para este encontro e entre eles está o guarda-redes Quim, titular no último desafio, relativo às meias-finais da Taça da Liga. Os médios Fellipe Bastos e Binya também acompanham a equipa, mas não devem sentar-se no banco de suplentes.

Mantorras, Balboa e Moretto ficam fora do clássico por opção, enquanto Urreta está ao serviço da selecção sub-20 do Uruguai.

O Benfica parte pelas 16 horas para Gaia, onde vai permanecer até bem perto da hora do jogo. Na segunda-feira folga e o regresso ao trabalho está agendado para terça, às 17 horas, no Seixal.

Lista de convocados:
Guarda-redes: Moreira e Quim;
Defesas: Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor, David Luiz, Sidnei e Jorge Ribeiro;
Médios: Carlos Martins, Yebda, Ruben Amorim, Katsouranis, Reyes, Aimar, Fellipe Bastos e Binya;
Avançados: Nuno Gomes, Suazo, Cardozo e Di Maria.

Fonte: MaisFutebol

Baquetebol: Mais um teste à invencibilidade


SL Benfica - Vitória SC

Realiza-se este sábado pelas 16:00 horas no pavilhão Império Bonança mais uma jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.

O Benfica recebe o Vitória de Guimarães, actual 7º classificado e procurará alcançar a vigésima vitória consecutiva. Na equipa que vem de Guimarães é preciso ter atenção aos americanos Louis Graham e Donte Minter que se têm destacado tanto na marcação de pontos como na luta pelos ressaltos.

Na equipa do Benfica mantém-se a ausência do Sérgio Ramos ainda a contas com uma lesão mas será mais uma oportunidade para ver o mais recente reforço, Elvis Évora, jogar.

Informações Úteis:

S.L.Benfica- Vitória S.C.
Liga de Basquetebol
Dia dia 7 Fevereiro às 16:00 horas
Pavilhão Império Bonança

Tabela de preços Basquetebol:
Sócio de Quota Modalidades : 0 €
Sócio : 3 €
Sócio Criança: 1 €
Sócio Menor: 2 €
Público: 5 €

Fonte: FPB

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Futebol: Balanço


Depois de uma desastrosa temporada, assistiu-se a uma revolução na estrutura do futebol profissional. Rui Costa abandonou a carreira de futebolista e assumiu funções como director-desportivo. Uma das suas primeiras tarefas foi contratar um treinador. O espanhol de 44 anos, Quique Flores, antigo responsável de Getafe e Valencia, foi o escolhido. O plantel também foi remodelado. Sairam jogadores importantes como Léo, de regresso ao Brasil (Santos), Petit (Colónia), Nélson ( Bétis ) e Rodriguez (Porto). Para colmatar estas e outras saídas, 12 novos jogadores foram integrados no plantel: O defesa-central brasileiro de 19 anos, Sidnei (Internacional de Porto Alegre), o médio francês de 24 anos Hassan Yebda (Le Mans), o médio de 26 anos Carlos Martins (Recreativo de Huelva), o extremo-direito de 23 anos, internacional pela Guiné-Equatorial Javier Balboa (Real Madrid), o jovem uruguaio Urreta foi contratado ao River Plate do seu país. De volta ao Benfica, Ruben Amorim, contratado ao Belenenses e Jorge Ribeiro ao Boavista e ainda Miguel Vitor e Moretto, que haviam sido emprestados na época anterior. 3 jogadores de grande "cartel" foram também contratados: o médio argentino de 29 anos Pablo Aimar, contratado ao secundário Saragoça, o espanhol José António Reyes (Atlético de Madrid) e o hondurenho David Suazo (Inter de Milão).

Depois de uma pré-época com altos e baixos, com um péssimo Torneio do Guadiana e um bom Torneio Cidade de Guimarães, iniciámos o campeonato com 2 empates 1-1: em Vila do Conde com o recém-promovido Rio Ave e em casa frente ao Porto, este último com Katsouranis a ser expulso logo no inicio da 2ª parte. Seguiram-se duas vitórias, em Paços de Ferreira por 4-3 e em casa frente ao Sporting por 2-0. À 5ª jornada, empate consentido nos últimos minutos em Matosinhos, frente ao surpreendente Leixões. Depois, 4 vitórias consecutivas, a melhor série até ao momento: 2-1 a Naval e Guimarães, 1-0 ao E.Amadora e 2-0 em Coimbra. O jogo seguinte dita a saída de Quim da baliza, depois de um erro incrível no fim da partida que nos custa 2 pontos. A viagem à Madeira para defrontar o Marítimo termina com a maior goleada da época, vitória por 6-0, mas o ano termina com um empate a zero em casa com o Nacional, numa partida marcada por um golo limpo anulado ao Benfica, que valeria a vitória mesmo ao cair do pano.

Depois de umas férias, provavelmente maiores do que o recomendado, sofremos a única derrota, na casa do estreante Trofense. A 1ª volta termina com vitória em casa por 1-0 ao Braga, golo de David Luiz e empate 0-0 em Belém. A semana passada, nova vitória em casa por 1-0, num verdadeiro pantanal, ressurgiu um herói: Pedro Mantorras, mais uma vez a valer pontos ao Glorioso. Chegamos assim ao jogo deste domingo, muito importante para definir o nosso futuro na Liga Sagres, no 2º lugar, a um ponto do nosso adversário.

A Taça UEFA foi a maior demonstração da irregularidade da equipa. A um péssimo sorteio e a uma derrota por 3-2 no difícil terreno do Nápoles, respondemos com uma noite europeia à antiga, com talvez a melhor exibição da época, e vitória clara por 2-0. Qualificados para a fase de grupos, começámos com um resultado aceitável, 1-1 em Berlim frente ao forte Hertha, mas quando nada o fazia prever, seguiu-se o descalabro: derrota em casa por 2-0 contra o Galatasaray, com uma 2ª parte do mais pobre da época, vergonhoso 5-1 em Atenas frente ao Olympiakos, e como se não fosse ainda suficiente, nova derrota em casa perante os desconhecidos ucranianos do Metallist. Último lugar do grupo na 2ª prova da UEFA, muito abaixo dos nosso pergaminhos.

A participação na Taça de Portugal também não foi muito melhor. Estivémos à beira da eliminação logo à 1ª, em casa, frente ao Penafiel, do 3º escalão do futebol português, apenas vencemos nos penaltys. Seguiu-se uma exibição agradável e vitória tranquila por 3-0 frente ao Aves. O sorteio ditou que a seguir deslocávamos-nos novamente a Matosinhos. Jogo complicado, empate 0-0 após 120 minutos, e a sorte que nos tinha acompanhado frente ao Penafiel, fugia agora. Mais um objectivo da época que ficava pelo caminho.

Na Taça da Liga, temos feito uma boa campanha, muito graças à seriedade com que temos enfrentado esta competição. Começámos a participação com a 3ª vitória da época em Guimarães, agora por 2-0. Seguiu-se goleada por 4-1 ao Olhanense, com direito a lance de magia de Di Maria e vitória por 1-0 frente ao Belenenses, que nos garantia o direito a jogar as meias-finais em casa. Na Catedral, já com o relvado em boas condições, garantimos o acesso à final batendo mais uma vez o Vitória da cidade berço, por 2-1, com o 1º golo de Aimar com a nossa camisola.

Em resumo, 29 jogos, com 16 vitórias, 55% de aproveitamento.

Sendo que a qualidade do futebol exibido continua a um nível muito abaixo do desejado, estando fora das competições europeias antes do ano novo pela 1ª vez em muitos anos, afastados precocemente da Taça de Portugal, o forte investimento financeiro feito esta época na construção do plantel terá que ter retorno desportivo no Campeonato e na Taça da Liga. Mesmo sendo a competição menos prestigiante das que participamos, é sempre bom chegar ao jogo decisivo, algo que não acontecia desde os tempos de Trapattoni. Na Liga também já há algum tempo que não chegávamos a esta fase tão perto do 1º lugar. Os próximos tempos dirão se foi uma época de sucesso ou não. Um 2º lugar no Campeonato, com apuramento para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões e uma vitória na Taça da Liga são os objectivos mínimos. Vitória no Campeonato e na Taça da Liga faria desta uma época de grande sucesso. Ficar mais uma temporada em branco, sem vencer nada, seria sem dúvida um grande fracasso, e teria de se repensar bem o projecto, visto o esforço da direcção para atender a todos os pedidos de Quique.

Amanhã, é dia de futsal.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Voleibol: Dupla jornada


Este fim-de-semana os encarnados iram defrontar o Castêlo da Maia no sábado e o Vilacondense no domingo jogo este em atraso e que irá acertar o calendário da A1.

Antevê-se que o jogo de sábado será o mais difícil até porque o Castelo da Maia não quererá facilitar a vida aos encarnados que têm por ambição alcançar o terceiro posto da tabela classificativa, apesar da diferença de pontos.

O cenário possível será o Benfica ganhar todos os jogos e o Castêlo da Maia perder todos e depois temos as contas do quanto de perde e ganha em sets, visto o Castelo ter SG 50 e SP 18 e o Benfica SG 43 e SP 24 mas esperemos o melhor dos desempenhos da equipa encarnada neste encontro.

O Castêlo da Maia com Pedro "Azelha" distribuidor, Giba central e Sandro Dias zona 4 irão tentar dificultar todas as acções defensivas e ofensivas dos encarnados.

Já no encontro de domingo contra o Vilacondense não se prevê facilidades apesar de ser uma equipa mais acessível.

O professor José Jardim e sua equipa técnica decerto que irão dispor em campo o seu melhor seis com ambição e garra que nos tem vindo a demonstrar de jogo para jogo.

Hóquei em Patins: Balanço


Desporto histórico no Benfica, o Hóquei em Patins entrou nesta temporada com a mesma equipa técnica e com poucas mexidas no plantel. Saíram Albert Balagué, guarda-redes suplente, de volta para Espanha (Igualada), Tiago Nogueira, pouquíssimo utilizado, de volta para o Oeiras e o jogador mais antigo do plantel, o argentino Mariano Velazquez, para os italianos do Follonica. Para colmatar estas vagas, foram contratados o guarda-redes de 24 anos, Marco Barros, ao secundário Juventude Ouriense, o irmão mais velho de Diogo Rafael, o internacional Tiago Rafael ao Barcelos, e um regresso a casa, o avançado Ricardo Pereira, agora com 31 anos de idade, que chegou de Itália, do Bassano.

Com um plantel mais equilibrado e uma excelente pré-temporada, entrávamos no campeonato com legitimas esperanças de terminarmos a fase regular no topo da classificação. Mas a 1ª jornada trouxe logo um dissabor, derrota em Oliveira de Azemeis, por 3-2. Seguiram-se 2 vitórias em casa, frente a Valongo e Candelária, mas logo de seguida, um verdadeiro descalabro: empate em Porto Santo, derrota por 1-5 em casa frente ao promovido Oeiras e derrota com o Porto. 3 derrotas em 6 jogos faziam prever o pior. Mesmo assim, a equipa reagiu bem e somou 6 vitórias consecutivas, batendo Gulpilhares, Carvalhos, Barcelos, Cambra, Nortecoope e Braga. A 1ª volta termina com um empate em casa frente ao Juventude deViana. Mais 2 vitórias antes do final do ano, frente a Oliveirense e Valongo colocam a equipa no bom caminho, mas novo desastre havia de acontecer na entrada do ano novo: derrota copiosa frente ao Candelária, empate em casa com o Porto Santo e nova derrota humilhante, agora por 4-1 frente à Besta Negra Oeiras. Provando que é capaz do melhor e do pior, na jornada seguinte vencemos claramente o Porto. Vitórias frente ao Gulpilhares, Carvalhos e Barcelos, deixam o Benfica, a 4 jornadas do fim da fase regular, já longe do 1º, o Porto, e a lutar com Oliveirense e Juventude de Viana pela 2ª posição, com a última jornada a guardar um decisivo confronto em Viana do Castelo.

Em resumo, 22 jogos, 14 vitórias, com 64% de aproveitamento. Ainda por disputar a Taça de Portugal, o Glorioso mantém em aberto a possibilidade de conquistar as 2 provas, mas os indicadores até agora não têm sido muito positivos, e nos meses que faltam até final da época, vai ser necessário melhorar muito. Temos plantel muito superior ao de Oliveirense ou Juventude de Viana e perder duas vezes com o Oeiras é pouco compreensível. É importante quebrar de uma vez por todas a hegemonia do Porto nesta modalidade.

Amanhã, é dia do futebol.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Basquetebol: Balanço


Ao contrário do Vólei, o Basket foi a modalidade que mais força ganhou no universo benfiquista. Depois de uma época sem títulos, mesmo participando na Proliga, esta temporada conseguiu-se fazer um plantel que já foi apelidado de Dream Team. Mantendo a equipa técnica, contratámos 9 jogadores, todos eles com provas dadas: dos campeões da Proliga Fisica de Torres Vedras chegaram o base Miguel Barroca e o extremo-poste Ekjersey Viana. Do já extinto Belenenses chegou um dos melhores bases portugueses, Diogo Carreira. Ben Reed, grande figura do campeão em titulo Ovarense, também foi contratado. A espanha fomos resgatar 3 internacionais portugueses: o extremo João Santos, o poste Élvis Évora e Sérgio Ramos, de volta a nossa casa. 2 norte-americanos de boa qualidade foram também incorporados: o extremo-poste Seth Doliboa e o entretanto lesionado para o resto da época, Raheim Brown. Se juntarmos a este grupo mais 2 internacionais portugueses que vinham da época passada: António Tavares e Miguel Minhava, facilmente se percebe que este é o melhor grupo de jogadores que o Glorioso tem desde os saudosos tempos de jogador de Carlos Lisboa.

A época iniciou-se com o Troféu António Pratas, competição que dividia os clubes por zona geográfica. Vencemos a zona Sul, batendo Barreirense, Belenenses e CAB.

Foi um bom prenúncio para o Campeonato: Já vamos em 19 vitórias em outros tantos jogos na fase regular e o 1º lugar parece já não fugir, o que seria importante para a fase decisiva dos playoffs. Ainda como outro aliciante, a possibilidade de batermos o recorde de vitórias consecutivas, pertença do Queluz.

O único ponto negativo deste brilhante percurso foi na Taça de Portugal. Depois de eliminarmos nos Açores o Angra e em Guimarães, o detentor do titulo, chegámos à final a 8 no Barreiro. Nos 1/4 final jogo complicadíssimo com o Porto, em que conseguimos empatar e levar o jogo para prolongamento a 2 segundos do final. Acabaríamos por vencer, num grande espectáculo de Basket. 2 dias depois defrontámos a Ovarense, a melhor equipa portuguesa nos últimos anos, e acabámos por sofrer a única derrota da época, logo quando era mais importante ganhar. Cansaço acumulado e desinspiração colectiva impediram o Benfica de conquistar a 1ª competição nacional da época.

Em resumo, 26 jogos, 25 vitórias, 96 % de aproveitamento, um registo fantástico. Até final da temporada, todos nós benfiquistas teremos oportunidade de ver com a camisola do nosso clube alguns dos melhores jogadores portugueses e uma equipa ao nível do Glorioso dos bons velhos tempos. Recomendo a todos que vão ao pavilhão, além de muitas vitórias, terão grandes espectáculos. É a equipa do Benfica com mais probabilidades de conquistar o titulo.

Amanhã, o balanço do Hóquei em Patins.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Voleibol: Balanço


O voleibol foi o que mais sofreu com a reestruturação do orçamento das modalidades ditas amadoras. Da época anterior apenas se mantiveram no plantel Pedro Fiúza, João Magalhães e Luis Samuels. Saíram jogadores importantes como Joel Perosa, Aureliano Silva, André Lopes, Carlos Teixeira, Manuel Silva, Fábio Jardel, Fábio Brandini ou Evandro Batista. O Treinador manteve-se o Prof. José Jardim, mas construir um plantel não foi fácil. Participando num só torneio de pré-época ou recebendo o último reforço apenas a tempo da 2ª volta do campeonato, são alguns exemplos dos problemas. Entraram 10 jogadores, alguns deles de regresso ao Benfica: Rui Guedes, Carlos Fidalgo, João Vicente e Roberto Purificação. Além destes, dois cubanos: Reidel Toiran e Walfrido Fuentes, um norte-americano medalhado de ouro nos Jogos Olimpicos: Paul Munoz, dois novos passadores: Paulo Bertassoni e Pedro Lágoa e ainda o cabo-verdiano Valdir Reis.

A uma primeira vitória em casa frente ao Vilacondense, seguiram-se 4 derrotas consecutivas em jogos fora de casa: Sp.Espinho, Esmoriz, Leixões e V.Guimarães, o que fazia prever uma época desastrosa. Mas 6 vitórias consecutivas até ao final da 1ª volta, colocavam de novo o Benfica na corrida. Uma derrota em casa frente ao Sp.Espinho no inicio da 2ª volta, por 0-3, mostrou que ainda há muito para melhorar. 3 vitórias consecutivas, incluindo as desforras da 1ª volta frente a Esmoriz e Leixões, colocaram o Glorioso bem encaminhado para o Play-Off. Depois seguiu-se o campeão nacional, V.Guimarães, que sofreu a bom sofrer para vencer, apenas na negra. No último fim-de-semana, vencemos os 2 jogos nos açores, frente a F.Bastardo e Clube K.

Com 4 jogos por disputar, temos a nossa posição praticamente definida, iremos para os play-offs como 4ºs classificados da fase Regular.

Na Taça de Portugal já ultrapassámos 2 eliminatórias, frente a adversários de escalões inferiores: o Oeiras e o Aliança. Nos 1/4 de final, defrontaremos o Marítimo.

Em resumo, 20 jogos disputados, 14 vitórias, 70% de aproveitamento.

Os próximos tempos dirão até onde esta equipa pode chegar, mas é justo dizer que com tão poucos recursos, tem sido feito um bom trabalho na secção de Voleibol. Esta é a única modalidade que não tem plantel para lutar pelo titulo, esse provavelmente será disputado entre Sporting de Espinho e V.Guimarães, clubes que apostaram bem mais forte do que o Benfica.

Mas como no desporto tudo é possível, chegar a uma final, em qualquer uma das provas, seria um grande prémio para esta nossa equipa.

Amanhã é dia de basquetebol.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Andebol: Balanço


Hoje damos inicio a um novo espaço: o Balanço das 6 principais modalidades do Glorioso.
Para começar, o Andebol, Campeão Nacional em título e o único até ao momento a dar-nos um troféu nacional esta época.
A equipa apresentou-se com a espinha-dorsal intacta em relação ao plantel da temporada passada, e com apenas uma contratação: o ponta-direita sérvio de 28 anos, Nikola Miricki.
Assistiu-se também à saída do treinador campeão Donner e à entrada em cena do Prof. José António Silva.
Iniciámos a época e a defesa do titulo com um empate a 31 golos com o Porto, em nossa casa. Seguiram-se 5 vitórias consecutivas frente a Sporting da Horta, Sporting, ABC, Águas Santas e São Bernardo. Um empate na Madeira e uma vitória frente ao Belenenses, fecham uma boa 1ª volta, com 6 vitórias e 2 empates, que nos garantiam o 1º lugar.
Entretanto, já tinhamos estado em acção nas competições europeias. Na 1ª Eliminatória da Liga dos Campeões defrontámos os austríacos do A1 Bregenz. Na 1ª mão vencemos em casa por 38-34, mas uma derrota fora por 35-28 ditou a nossa passagem para a 2ª competição mais importante, a Taça EHF. Entrámos na 2ª ronda, em que defrontámos o HC Lovcen - Cetinje, de Montenegro. Uma derrota na 1ª mão, fora, por apenas 2 golos de diferença (28-26) parecia indicar que conseguiríamos passar, mas na Luz, não fomos além de um 24-23. Depois de na temporada passada termos chegado às meias-finais, terminava assim a nossa participação na Europa.
De volta ao campeonato, a 2ª volta tem sido bem pior: 3 derrotas fora, com Porto, Sporting e ABC, empate em casa com o último, Sp.Horta, e finalmente uma vitória, este fim-de-semana, frente ao Águas Santas. Com apenas 3 jogos por disputar, o 1º lugar parece já fora de hipótese, resta-nos lutar por manter o 2º lugar para a fase decisiva, no play-off.
Na Taça Presidente, competição que também vencemos a época passada, estamos qualificados para os 1/8-de-final depois de vencermos, na Luz, o Ginásio de Santo Tirso, da II Divisão.
Segue-se o Marítimo, no Funchal. Mesmo adversário que defrontaremos nos 1/16 de-final da Taça de Portugal, mas em nossa casa.
A Taça da Liga, 1º Troféu em disputa esta época, foi uma grande demonstração da força desta equipa. A uma 1ª derrota surpreendente frente ao Belenenses, e a uma quase certa eliminação ao 2º jogo, quando perdíamos frente ao Porto já na 2ª parte, seguiu-se uma prova de categoria e força anímica para uma recuperação gloriosa que nos permitiu vencer por 3 golos de diferença. A conjugação de resultados permitiu-nos estar na final, em que aniquilámos o Sporting, com uma vitória retumbante. Foi o 1º e até ao momento o único troféu nacional que o Benfica venceu esta época, em qualquer uma das modalidades, e que prova que temos equipa para ganhar tudo.
Em resumo, 21 jogos, com 12 vitórias, equivalentes a 57% de aproveitamento. A equipa denota um pouco de inconsistência, parece ser capaz do melhor e do pior, mas tem todas as condições, para no que falta da época, defender o titulo de campeão nacional e vencer as 2 taças em disputa.
No próximo mês aqui estaremos para fazer novo balanço.
Amanhã, é o dia do Voleibol.

Basquetebol: 19º Triunfo Consecutivo


Doliboa e João Santos arrasaram o Maia Basket
Benfica continua a não dar hipóteses à concorrência

O Benfica elevou este domingo para 19 o número de vitórias consecutivas na Liga ao derrotar o Maia Basket, no Império Bonança, por 89-58, na 17.ª jornada da prova, um dia depois de ter ganho o Sangalhos por 48 pontos de vantagem (105-57).

Apesar dos 31 pontos de avanço frente ao Maia, a equipa de Henrique Vieira chegou ao intervalo a perder por 34-35, mas, no terceiro período, um parcial de 29 pontos marcados e apenas nove sofridos colocou o marcador em 63-44 e, a partir daqui, estava carimbada a 19.ª vitória.

No quarto e último período, os encarnados voltaram a evidenciar um rendimento muito positivo e a vantagem naturalmente aumentou para 31 pontos. O Benfica registou uma percentagem muito elevada na linha dos lances livres (94) e também esteve em grande plano no capítulo dos ressaltos (41 contra 29 do adversário).

Dois "gigantes" em grande forma

O norte-americano Seth Doliboa foi eleito o MVP da partida após ter "assinado" 25 pontos, sete ressaltos e das seis assistências. A caminho da forma que o levou a ir para o basquetebol espanhol, João Santos também esteve em grande plano, depois de ter feito 18 pontos, oito ressaltos e quatro assistências.

BENFICA – António Tavares (8), Edson (1), Miguel Barroca (3), Miguel Minhava (10), Ben Reed (8), Marco Gonçalves (2), Seth Doliboa (25), Ekjersey Viana (14), João Santos (18).

Classificação:

1. Benfica, 38 pontos/19 jogos
2. Ovarense, 35/19
3. CAB Madeira, 34/18
4. Vagos, 32/19
5. Académica, 31/19
6. Barreirense, 30/19
7. Vitória de Guimarães, 30/19
8. FC Porto, 30/19
9. Ginásio, 29/19
10. Física, 26/19


22.ª jornada (7 e 8 de Fevereiro):

Académica - Física Torres Vedras, 15:00
Ginásio - CAB Madeira, 16:00
Benfica - Vitória de Guimarães, 16:00
Vagos - FC Porto, 16:00
Ovarense - Barreirense, 17:00

Fonte: Sport Lisboa e Benfica - Site Oficial; Record

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Andebol: Regresso às vitórias


O Benfica derrotou o Águas Santas por 39-31. Sempre na frente do marcador, aos 10 minutos já venci amos por 7-5. Perto do final da 1ª parte a vantagem já era de 4 golos, e ao intervalo o resultado era 18-12. Na 2ª parte foi gerir e aumentar os níveis de confiança.
Destaque para os 12 golos de Carlos Carneiro e os 6 de Cláudio Pedroso.
Segue-se deslocação a Aveiro, no próximo domingo à tarde, para defrontar o São Bernardo.

Voleibol: Jornada dupla vitoriosa nos Açores


Este fim-de-semana a equipa do Benfica conquistou uma dupla vitoria na deslocação ao Açores.

No sábado os encarnados ganharam por 3-0 diante do Clube K com os parciais de 26-28 ; 14-25 ; 17-25, jogo fácil apesar do 1º parcial demonstrar que esteve bastante equilibrado e ganhando pela vantagem mínima os dois restantes set não deixaram qualquer duvida da supremacia dos encarnados.

No domingo os encarnados ganharam por 1-3 diante da Fonte Bastardo com os parciais de 25-17; 17-25: 20-25 ; 18-25 , neste jogo previam-se bastantes dificuldades mas que foram ultrapassadas com classe e determinação.