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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Basquetebol: Fantástica recuperação até à Vitória
Benfica ganha em Guimarães e continua invicto
O Benfica manteve a invencibilidade na Liga Portuguesa de Basquetebol, derrotando no Minho, no derradeiro segundo da partida, o Vitória de Guimarães (82-80), a única equipa que até à data tinha vencido os encarnados. Mesmo sem contar com Sérgio Ramos, os encarnados demonstraram uma grande capacidade de sofrimento, tendo sido capazes de recuperar de uma desvantagem de 20 pontos já no decorrer do 3º quarto. Uma palavra de conforto para os vimaranenses, pela excelente entrega e atitude reveladas ao longo de toda a partida frente aos actuais campeões nacionais.
O primeiro período do encontro ficou marcado pela superioridade dos vimaranenses, muito por culpa da excelente pontaria que a equipa revelou nos lançamentos para lá dos 6.25 metros, particularmente o base atirador Jaime Silva – 14 pontos, 4 em 5 de 3 pontos – que esteve “on fire”. O Benfica ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, com a entrada de António Tavares – saída de Barroca, com Ben Reed a assumir a função de 1º base - e alterando o seu sistema defensivo, introduzindo uma defesa zona que, em abono da verdade, em nada resultaria. Foi sem surpresa que a equipa da casa terminou o quarto na frente com uma vantagem de 12 pontos (29-17), como resultado da fantástica inspiração na hora de atirar ao cesto.
Para o segundo quarto o treinador Henrique Vieira regressou à sua habitual defesa hxh, mantendo a aposta na dupla de bases formada por Reed e Tavares. Contrariamente ao que tinha sucedido nos primeiros 10 minutos, ambas as equipas procuraram mais as soluções interiores, mas continuou a ser o Vitória quem melhor procurou as situações ideais de lançamento, alternando o seu jogo interior com o tiro de longa distância. Os encarnados tiveram o seu melhor momento já perto do final do período, altura em que reduziram a diferença para apenas 8 pontos (37-45). Mas dois minutos desastrados bastaram para os visitados reporem a vantagem na casa das dezenas (53-39).
No recomeço da partida, o V. Guimarães deu sinais de que iria embalar definitivamente para um triunfo fácil, atingindo a marca dos 20 pontos de vantagem com apenas 3 minutos jogados no período. A entrada de Diogo Carreira (10 pontos no período) e fazendo o seu adversário experimentar um pouco do seu próprio veneno – 4 triplos quase consecutivos – o Benfica rapidamente reduziu a diferença para os 10 pontos (56-66).
Quanto tudo levava a crer que os encarnados estariam na mó de cima, uma perda de bola infantil e uma situação fácil de contra-ataque de 1x0 obrigaram o técnico Henrique Vieira a parar o jogo (56-70). A interrupção fez bem aos benfiquistas, já que nos minutos finais do quarto foram capazes de encostar novamente o resultado, deixando tudo em aberto para decisivo período do encontro - 70-64 favorável ao Vitória.
O último e derradeiro quarto ganhou em emoção aquilo que perdeu em pontos marcados. Principalmente a equipa do V. Guimarães, que durante os primeiros 5 minutos apenas converteu 3 pontos, graças a um triplo de Jaime Silva. Na parte final do encontro a maior experiência do Benfica e, principalmente as referências interiores dos encarnados - destaque para Will Frisby - , fizeram toda a diferença na forma como as duas equipas geriram a pressão do resultado.
Nem mesmo a 5ª falta de Frisby, com ainda 2 minutos para jogar e o resultado em 77-76, favorável à equipa da casa, fez esgotar as soluções atacantes das águias. Os actuais campeões nacionais passaram para a frente do marcador (78-77) quando faltavam apenas 45 segundos para o termo da partida, após um ressalto ofensivo de Elvis Évora.
Os vimaranenses, mesmo com a intervenção do seu técnico Fernando Sá a solicitar um de desconto de tempo, continuava a demonstrar falta de esclarecimento no ataque, forçando o tiro exterior, mas sempre como recurso de movimentos atacantes pouco fluidos. Quando a 18 segundos do final Ben Reed converteu os 2 lances-livres a que teve direito, colocando o resultado favorável ao Benfica 80-77, o cenário ficou muito negro para os minhotos.
Foi então que surgiu o momento de inspiração individual de Rod Nealy que, com um triplo dos 8 metros, empatou a partida a 80 pontos. Cheirava a prolongamento mas havia ainda 11 segundos para se jogar, tempo mais do que suficiente para os encarnados terem uma última tentativa de lançamento para tentar vencer o jogo. Depois de definido no banco quem seria o autor dessa tarefa, coube a Ben Reed a responsabilidade, sob o apito final, de converter os 2 pontos da vitória, numa jogada individual, em que explorou a vantagem que tinha no 1x1 frente a Tommie Eddie, que tinha ficado com a defesa do norte-americano do Benfica, após uma troca no bloqueio directo.
O norte-americano Ben Reed (12 pontos, 8 ressaltos, 6 assistências e 3 roubos de bola), acabou por ser o herói da partida, num encontro em que Will Frisby (25 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) voltou a ser o jogador encarnado mais valioso dos benfiquistas. As exibições de Rod Nealy (17 pontos, 13 ressaltos, 9 assistências e 3 desarmes de lançamento), Karlton Jr (14 pontos, 10 assistências, 4 ressaltos e 3 roubos de bola), bem como as fantásticas percentagens de 3 pontos de Jaime Silva (16 pontos, 4 em 7) e Fernando Neves (18 pontos, 4 em 6), mereciam outro desfecho.
Fonte: fpb.pt
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