Com funções de capitão, o experiente jogador português tem desempenhado um papel crucial no balneário face à transmissão aos novos jogadores da mística e da grandeza do Benfica. Em competição, Pedro Fiúza também se tem destacado pelas suas exibições consistentes que lhe têm valido a titularidade. Por tudo isto, é um dos grandes responsáveis pelo crescimento da equipa que está numa série de seis vitórias consecutivas. Em entrevista ao Site Oficial do Benfica, aborda estes e outros temas.
Como avalia o actual grupo de trabalho e a sua evolução desde o início da Divisão A1?
O início foi atribulado, uma vez que os novos jogadores foram chegando aos poucos. Nessa fase inicial, sofremos derrotas inesperadas com o Leixões e Esmoriz. No entanto, progressivamente, fomos consolidando o grupo com muito trabalho e empenho e, naturalmente, entrámos no caminho das vitórias quando o plantel se estabilizou. As nossas seis vitórias consecutivas demonstram que estamos no bom caminho e que temos um plantel competitivo.
Face ao percurso vitorioso do Benfica desde a 6.ª jornada e às recentes contratações dos reforços cubanos, pode dizer-se que o Benfica tem maior capacidade para derrotar o Sp. Espinho, na próxima jornada?
O Sp. Espinho está muito forte e tem uma estrutura formada há muito tempo, ao contrário de nós. Os reforços cubanos ainda não estão na melhor forma física, pelo que provavelmente lutaremos pela vitória com os restantes jogadores do plantel. O nosso próximo adversário é, neste momento, a equipa mais forte da Divisão A1, mas estamos num bom momento e podemos contrariar as suas principais armas. Tendo em conta que possuímos o factor-casa e estamos, como referi, em crescimento de forma e entrosamento, penso que se pode dizer que temos cinquenta por cento de hipóteses de derrotar o Espinho.
Que responsabilidades poderão advir de uma vitória frente a este adversário?
O nosso objectivo é garantirmos o play-off o mais cedo possível para depois procurarmos alcançar a melhor classificação possível. Vencer o Espinho, nesta fase, apenas servirá para atingirmos mais rapidamente a fase do play-off e para realçar o valor do grupo. Vamos somente pensar ponto a ponto, set a set, jogo a jogo. Estamos na quarta posição e acredito que vamos chegar ao terceiro lugar mais cedo ou mais tarde. E também acredito que podemos atingir a segunda posição. No final é que se fazem as contas.
Tem sido uma pedra regular na equipa titular. Esta pode ser a sua melhor temporada do ponto de vista individual?
Esta é a época em que tenho estado a jogar com mais regularidade e isso, como é óbvio, deixa-me bastante feliz. As vitórias também têm ajudado a cimentar a minha posição na equipa. No entanto, o mais importante é sempre o colectivo e o que interessa é que o meu contributo, seja pequeno ou grande, sirva os interesses da equipa e ajude-a a conquistar jogos. Sou um jogador de colectivo.
Num plantel recheado de caras novas que responsabilidades e funções lhe são pedidas pelo treinador José Jardim?
A responsabilidade é transmitir aos novos jogadores a grandeza do Benfica e a ajudá-los a integrarem-se na equipa, no clube e na mística do Benfica o melhor possível. Todos temos de nos orgulhar em representar o Benfica.
Qual é a sua opinião sobre o índice competitivo do voleibol português da Divisão A1?
O desnivelamento entre o grupo dos quatro primeiros classificados (Sp. Espinho, V. Guimarães, Castêlo da Maia e Benfica) e as restantes formações do campeonato tem vindo a diminuir nos últimos três anos e cada vez mais vão surgindo resultados inesperados. Como tal, o campeonato está a ganhar mais interesse de ano para ano.
Fonte: Sport Lisboa e Benfica - Site Oficial
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