O Benfica manteve o estatuto de imbatível depois de ter derrotado a Ovarense, por 89-73. A turma encarnada foi superior e assentou o seu sucesso na boa defesa que praticou e no excelente controle da posse de bola, tentando sempre em ataque explorar as soluções onde tinha vantagem relativamente ao seu adversário.
No primeiro período o Benfica conseguiu logo uma vantagem de 9 pontos, a terminar com um triplo, sobre o apito, de Diogo Carreira . Foi por demais evidente o aproveitar ofensivo que os extremos benfiquistas retiraram da sua superioridade de estatura em ataque, desregulando por completo as rotinas defensivas da turma de Ovar. Ora finalizando dentro ou obrigando a ajudas defensivas que libertavam os seus lançadores em situações privilegiadas para atirar ao cesto.
Foi com alguma naturalidade que o conjunto da casa atingiu o intervalo com uma vantagem de 19 pontos a seu favor (49-30).
A segunda parte até começou bem para o conjunto de Ovar, mas foi sol de pouca dura e o técnico Mário Leite foi forçado a intervir na partida com um pedido de desconto de tempo, alterando a sua defesa para uma zona, por forma a contrariar a contínua vantagem que os atletas encarnados conseguiam nas áreas próximas do cesto.
Todavia, decididamente a tarde haveria de ser dos lisboetas, já que, até o acerto com que atiravam ao cesto como resposta à alteração defensiva era fora do normal, concretizando praticamente três triplos consecutivos em ataque, que permitiram manter o diferencial pontual no marcador (72- 49).
Entrar no derradeiro quarto a perder por 23 pontos de diferença fez regressar os nortenhos à sua defesa de homem a homem, subindo-a para campo todo, na tentativa de recuperar a bola o mais depressa possível. A verdade é que os comandados de Henrique Vieira controlaram muito bem a partida, gerindo sempre o seu tempo de ataque, fazendo o relógio andar e deixando encontro aproximar-se do desfecho.
Os 89-73 finais acabam por demonstrar a superioridade benfiquista nesta partida frente ao campeão nacional em título. Grande a exibição de Sérgio Ramos (22 pontos, 10 faltas provocadas e 3 assistências), que foi um autêntico quebra-cabeças para a turma vareira, muito bem secundado pelo cada vez mais influente Diogo Carreira (17 pontos e 6 assistências).
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