No jogo que marcou a abertura da Supertaça Compal, em Luanda, o Benfica levou a melhor diante da Ovarense, por 69-55. A humidade que se fez sentir no pavilhão da Cidadela, aliada ao calo intenso, afectou de sobremaneira as duas equipas, sobretudo a de Ovar, mais limitada no que toca ao banco e à consequente rotatividade dos seus jogadores
A primeira partida da Supertaça Compal colocou frente a frente o Benfica, actual campeão nacional, e a Ovarense Dolce Vita, vencedora da Taça de Portugal da época passada. O encontro iniciou-se a um ritmo bastante morno, com as duas equipas a evidenciarem algumas dificuldades provocadas pelo calor e humidade que se fazia sentir no pavilhão.
Durante o 1º quarto, a formação de Ovar teve capacidade de resposta ao maior favoritismo encarnado, muito por culpa do bom aproveitamento que a equipa conseguiu para lá da linha de 3 pontos – 5 convertidos em 8 tentados. O Benfica não executava bem os seus movimentos ofensivos, mas foi equilibrando o resultado, fazendo-se valer da sua superioridade na luta das tabelas e beneficiando de várias situações de segundos lançamentos. O final do quarto inicial chegou com a equipa de Ovar na frente do marcador, pela vantagem de 1 ponto apenas (19-18).
A qualidade do jogo diminuiu no começo do 2º período, com ambas as formações a evidenciarem enormes dificuldades em encontrar o caminho para o cesto. A turma de Ovar baixou consideravelmente a sua percentagem no tiro exterior (1 em 6 lançamentos de 3 pontos), coincidindo este facto com o desaparecimento ofensivo do norte-americano John Waller. Foi então que se deu a grande diferença do encontro, com os encarnados a encontrarem no banco, para além de outras soluções ofensivas, a frescura física para fazer a diferença na partida até se atingir o intervalo (43-29).
A segunda parte não melhorou muito em termos da qualidade do jogo exibido, embora o Benfica disparasse no marcador, chegando a dispor por várias vezes de uma vantagem de 17 pontos, que seria amenizada no final do período através de uma boa reacção dos vareiros (59-49).
No último quarto, a produção de ambos os conjuntos decresceu significativamente, com turma de Ovar a parar a sua marcação de pontos durante quase 7 minutos do período. Sem fazer uns últimos 10 minutos de grande qualidade, a verdade é que os actuais campeões nacionais em momento algum sentiram a necessidade de elevar a sua exibição, porque do lado oposto a formação de Ovar também não encontrava soluções e inspiração para aproximar o marcador. Os encarnados acabaram com confirmar o seu favoritismo, vencendo a partida por 69-55.
Destaque, nos encarnados, para a boa prestação de Sérgio Ramos (19 pontos, 4 ressaltos e 1 bola recuperada) e para a boa 1ª parte de António Tavares (11 pontos e 1 ressalto), que coincidiu com o melhor momento dos benfiquistas.
No conjunto de Ovar, as ausências de Shawn e Cortez foram sentidas, bem como a menor participação no jogo de Chris Lee. De entre os que jogaram, Waller (21 pontos e 2 ressaltos) a espaços, e Miguel Miranda (19 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) foram os mais produtivos da equipa.
Henrique Vieira (Treinador do Benfica)
“Não foi um jogo fácil para os meus jogadores, em condições climatéricas que não estavamos habituados, mas apesar de tudo ficou uma boa sensação para o resto do torneio e fizemos aquilo a que estávamos obrigados que era vencer o primeiro jogo. Não estivemos muito bem nos primeiros dez minutos, mas depois jogamos sem olhar para o marcador”
Mário Leite (Treinador da Ovarense)
“Sabiamos que ia ser um jogo complicado para nós. O Benfica tem um plantel muito extenso e nós tinhamos problemas com a rotatividade. Com este clima o problema da rotatividade torna-se ainda mais evidente. Não estamos aqui da forma que nos gostariamos de ter apresentado, com a equipa completa, mas as lesões também fazem parte do basquetebol e vamos tentar fazer o nosso melhor no sentido de jogar bem e tentar ganhar jogos”
Resumo do jogo:A primeira partida da Supertaça Compal colocou frente a frente o Benfica, actual campeão nacional, e a Ovarense Dolce Vita, vencedora da Taça de Portugal da época passada. O encontro iniciou-se a um ritmo bastante morno, com as duas equipas a evidenciarem algumas dificuldades provocadas pelo calor e humidade que se fazia sentir no pavilhão.
Durante o 1º quarto, a formação de Ovar teve capacidade de resposta ao maior favoritismo encarnado, muito por culpa do bom aproveitamento que a equipa conseguiu para lá da linha de 3 pontos – 5 convertidos em 8 tentados. O Benfica não executava bem os seus movimentos ofensivos, mas foi equilibrando o resultado, fazendo-se valer da sua superioridade na luta das tabelas e beneficiando de várias situações de segundos lançamentos. O final do quarto inicial chegou com a equipa de Ovar na frente do marcador, pela vantagem de 1 ponto apenas (19-18).
A qualidade do jogo diminuiu no começo do 2º período, com ambas as formações a evidenciarem enormes dificuldades em encontrar o caminho para o cesto. A turma de Ovar baixou consideravelmente a sua percentagem no tiro exterior (1 em 6 lançamentos de 3 pontos), coincidindo este facto com o desaparecimento ofensivo do norte-americano John Waller. Foi então que se deu a grande diferença do encontro, com os encarnados a encontrarem no banco, para além de outras soluções ofensivas, a frescura física para fazer a diferença na partida até se atingir o intervalo (43-29).
A segunda parte não melhorou muito em termos da qualidade do jogo exibido, embora o Benfica disparasse no marcador, chegando a dispor por várias vezes de uma vantagem de 17 pontos, que seria amenizada no final do período através de uma boa reacção dos vareiros (59-49).
No último quarto, a produção de ambos os conjuntos decresceu significativamente, com turma de Ovar a parar a sua marcação de pontos durante quase 7 minutos do período. Sem fazer uns últimos 10 minutos de grande qualidade, a verdade é que os actuais campeões nacionais em momento algum sentiram a necessidade de elevar a sua exibição, porque do lado oposto a formação de Ovar também não encontrava soluções e inspiração para aproximar o marcador. Os encarnados acabaram com confirmar o seu favoritismo, vencendo a partida por 69-55.
Destaque, nos encarnados, para a boa prestação de Sérgio Ramos (19 pontos, 4 ressaltos e 1 bola recuperada) e para a boa 1ª parte de António Tavares (11 pontos e 1 ressalto), que coincidiu com o melhor momento dos benfiquistas.
No conjunto de Ovar, as ausências de Shawn e Cortez foram sentidas, bem como a menor participação no jogo de Chris Lee. De entre os que jogaram, Waller (21 pontos e 2 ressaltos) a espaços, e Miguel Miranda (19 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) foram os mais produtivos da equipa.
Henrique Vieira (Treinador do Benfica)
“Não foi um jogo fácil para os meus jogadores, em condições climatéricas que não estavamos habituados, mas apesar de tudo ficou uma boa sensação para o resto do torneio e fizemos aquilo a que estávamos obrigados que era vencer o primeiro jogo. Não estivemos muito bem nos primeiros dez minutos, mas depois jogamos sem olhar para o marcador”
Mário Leite (Treinador da Ovarense)
“Sabiamos que ia ser um jogo complicado para nós. O Benfica tem um plantel muito extenso e nós tinhamos problemas com a rotatividade. Com este clima o problema da rotatividade torna-se ainda mais evidente. Não estamos aqui da forma que nos gostariamos de ter apresentado, com a equipa completa, mas as lesões também fazem parte do basquetebol e vamos tentar fazer o nosso melhor no sentido de jogar bem e tentar ganhar jogos”
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