Com a novidade de Miguel Barroca na posição de base, que se revelaria uma decisão acertada face à forma como o jogador iniciou a partida – 8 pontos quase consecutivos – dando o mote para uma excelente exibição dos encarnados. Muito bem a defender, com uma atitude excelente, e a conseguir capitalizar todas as oportunidades de que dispunha – 8/11 de 2 pontos 73% e 3/4 de 3 pontos 75% - os comandados de Henrique Vieira cedo dispararam no marcador. A diferença de 13 pontos que se registava no final do 1º período (27-14), só não era maior muito por culpa dos 6 turnovers que as águias cometeram no quarto inicial.
Seria de esperar que as percentagens de lançamento não fossem mantidas até se atingir ao intervalo. Todavia, se isso se confirmou nos lançamentos de 2 pontos, ao qual não foi alheio o desacerto dos postes encarnados, nos triplos a eficácia manteve-se (6/9 de 3 pontos), como forma de contrariar a defesa zona montada por Alberto Babo, técnico adversário. Durante os segundos 10 minutos, Henrique Vieira aproveitou para fazer rodar todos os seus atletas, sem no entanto perder qualquer ascendente no decorrer do jogo, que no final do 1º tempo se cifrava em 14 pontos 43-29.
No recomeço da partida, os actuais campeões nacionais reduziram a apenas 2 pontos a produção ofensiva da equipa adversária, isto durante os primeiros 8 minutos do 3º quarto. A supremacia encarnada continuou a ser evidente, como o parcial de 24-7 bem o demonstra. Os 31 pontos (67-36) que separavam os dois conjuntos no final do 3º período, praticamente decidiam o vencedor do encontro.
O último período não trouxe nada de novo, até porque pouco haveria a mudar com tamanha diferença pontual. A parte final do jogo foi aproveitada pelo treinador Henrique Vieira fazer descansar os seus principais atletas, tendo em vista o jogo da final de domingo.
Uma vitória inequívoca dos encarnados (87-52) que chegou a dispor de uma vantagem de 39 pontos.
O primeiro destaque vai para o colectivo encarnado, que funcionou como um todo, embora individualmente João Santos (15 pontos e 2 ressaltos) tenha estado eficiente a atirar ao cesto, e Heshimu Evans (14 pontos e 2 assistências) a fazer uma boa exibição frente ao seu antigo clube. Mais duas notas, a primeira para Will Frisby (2 pontos e 12 ressaltos) pela forma como se comportou na luta das tabelas e na intimidação, e a segunda para Miguel Barroca (10 pontos), pela forma positiva como influenciou o início de cada uma das partes do jogo.
Na formação do Petro de Luanda, que por diversas vezes já foi campeão angolano e africano, a dupla composta por Roberto Fortes (14 pontos) e Curtis Terry (13 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) salvou-se do desastre colectivo.
Declarações dos treinadores:
Alberto Babo - Treinador do Petro de Luanda
“Facilitamos desde o início e o Benfica ganhou confiança. Falhámos muitas bolas debaixo do cesto, muitos lances livres e o nosso jogo exterior era muito forçado. O Benfica esteve muito forte em todos os capitulos do jogo. Vamos procurar levantar a cabeça e reagir já no jogo com a Ovarense. Hove jogadores da nossa equipa que não estiveram ao nível habitual, mas os jogadores têm dias bons e dias maus e espero que isto tenha sido passageiro
Henrique Vieira - Treinador do Benfica
“Tornámos as coisas fáceis. Estívemos claramente mais adaptados ao pavilhão e ao clima- Conseguimos explorar os pontos fracos do Petro. Acabamos por ganhar uma boa vantagem e o Petro deixou de acreditar”
“O 1º de Agosto é o campeão de África. É a única equipa de Angola em que o treinador pode dar-sed ao luxo de tirar cinco jogadores e meter outros cinco numa só substituição e a equipa não baixa dxe rendimento. É uma equipa muito bem apetrechada, se calhar com mais soluções para o jogo do terceiro dia, mas nós temos temos as nossas armas também e esperamos conseguir fazer o que fizemos hoje”
Fonte: fpb.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário