quarta-feira, 24 de junho de 2009

Juan Diaz considera Fidalgo distribuidor


Juan Diaz considera Fidalgo distribuidor

A carreira de Juan Díaz na selecção de Portugal está recheada de exemplos de adaptações felizes. Flávio Cruz, por exemplo, deixou de ser central e tornou-se num dos melhores atacantes de entrada (zona 4) do País. Por isso, o seleccionador promete continuar a fazer experiências. E, nesta altura, o seu objectivo passa por fazer de Carlos Fidalgo um distribuidor de qualidade. Os primeiros tempos do zona 3 do Benfica na nova posição, porém, não têm sido fáceis. Ainda nem todas as acções são perfeitas, algo completamente natural tendo em conta que está há pouco tempo a passar. De qualquer maneira, Fidalgo continua apostado em trabalhar para não deixar ficar mal quem já o havia testado nestas funções anteriormente.

"Nos jogos em que fui utilizado, percebi o que tenho de melhorar e agora compete-me trabalhar bastante para aperfeiçoar esse pormenores. Mas também não podemos colocar a carroça à frente dos bois. Estou nesta posição há cerca de um mês e meio, e isso é muito pouco tempo. Mas, com trabalho, posso conseguir", sublinha Carlos Fidalgo. "Sei que o professor Juan Díaz confia em mim, agora acho que falta a minha parte", acrescenta.

A "aventura", como Carlos Fidalgo cataloga esta nova experiência, tem a continuidade garantida na Selecção Nacional. Mas e no Benfica? Será que José Jardim vai recolocá-lo a central ou manter a aposta? "É cedo para falar. De qualquer forma, penso que vamos ver o que é melhor para mim e tentar perceber que, se calhar, é como distribuidor que no futuro posso dar mais frutos", responde o jovem, que aos 14 anos começou a dar nas vistas nos encarnados e, no ano seguinte, despertou a atenção de Juan Díaz, então na selecção de cadetes.

O problema é que, entretanto, o cubano deixou Portugal e Fidalgo passou a actuar como central. Aliás, este não esconde que é nesta posição que se sente "mais confortável", até porque foi aí que jogou "nos últimos seis anos no meio". "Penso que o professor Juan Díaz é uma pessoa que percebe muito de voleibol. E, se ele diz que, no futuro, é como distribuidor que posso dar mais resultados, só tenho de acreditar nele e seguir os seus conselhos", ressalva o jogador. O tempo o dirá.

Fonte : O Jogo

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